A cura através da música
- elaine oliveira
- 8 de jan. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de jan. de 2023
Música é “a combinação de sons e silêncios de uma maneira organizada”. Envolve o ritmo, a harmonia e a melodia.
Liberte-se do estresse e da ansiedade do dia a dia
A Musicoterapia favorece a prevenção de doenças em larga escala, uma vez que, além de ser uma prática terapêutica usada na reabilitação, tornou-se uma ferramenta essencial para o tratamento e a manutenção do estado de saúde de alguns pacientes.
A técnica propicia a prevenção de doenças advindas do atropelo da vida cotidiana, libertando das tensões e preocupações por meio do trabalho terapêutico com a música.
Produzindo música, criando sons, estas tensões podem-se expressar de modo muito direto e das mais variadas formas, chegando por vezes a sair até de modo explosivo, proporcionando situações de catarse, de compreensão e de sublimação. (Sousa, 2005)
A terapia auxilia o indivíduo em diversos setores como interação social, descoberta de talentos, expressão de sentimentos e emoções entre outros. Atua em competências como: atenção, percepção, memória, desenvolvimento da fala, desenvolvimento e aprimoramento da linguagem e da comunicação, postura e movimentos corporais corretos, controle da impulsividade e da agressividade, redução de tristeza, de tensão e de ansiedade, entre outras.
A música possibilita minimizar os sintomas de diversas doenças, sendo que há resultados excelentes em pacientes com dores crônicas e estresse pós-traumático comprovadamente beneficiados com a Musicoterapia.
Isso devido ao fato da música ter a capacidade de estimular a coordenação motora, baixar os níveis de estresse e de fadiga. A técnica tem sido muito usada como terapia complementar para o tratamento de doenças graves, como o câncer.
Um pouquinho da história:
Os gregos entendiam e acreditavam no valor terapêutico da música. Isso mostra que tinham a percepção de que a música poderia criar um estado de ânimo tal, que auxiliava no bem estar dos indivíduos. Para muitos, era dever do Estado regular a música para propiciar o crescimento moral e ético dos cidadãos.Nesse sentido, conforme atestou-se em estudos sobre a cultura grega, a música era utilizada como prática terapêutica de saúde, buscando o equilíbrio entre corpo e espírito. Esse fato denota que os gregos foram os grandes preconizadores da Musicoterapia, enquanto prática terapêutica. Como já mencionado, conhecidos filósofos gregos já entendiam sobre as capacidades que a música apresentava em diferentes enfermidades. Então, reconhece-se Platão e Aristóteles como os precursores da Musicoterapia.
Há muito tempo na Índia, os mestres de Yoga já ensinavam mantras (vibrações sonoras, com ou sem linguagem oral associada) a seus discípulos, com o objetivo de produzir efeitos benéficos à saúde física, mental, emocional e espiritual. Quando emitidos de forma correta, os mantras possibilitavam a mudança do estado vibracional, com resultados positivos em diversas áreas da vida.
Os árabes, também, utilizavam a música de forma terapêutica e executavam curas nos sistemas sanguíneos, linfáticos e fleumáticos através da vibração do alaúde de quatro cordas.
Na Idade Média, a música era usada, basicamente, com fins religiosos, uma vez que a música era considerada divina. Caso fosse tocada de outra forma, seria considerada pagã e afastaria os homens de Deus.
A música era utilizada nos tratamentos com os doentes mentais (audição e produção), importante para controlar as paixões e/ou comportamentos violentos.
A música recuperava pacientes portadores de doenças mentais em relação à normas morais e comportamentos socialmente adaptáveis.

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